O autismo, também conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma alteração que interfere no desenvolvimento neurológico, afetando a capacidade de comunicação, de socialização, de linguagem, de interação e de comportamento.
O TEA apresenta três níveis ou graus: o leve, o moderado e o severo.
Cada pessoa no espectro autista possui características diferentes, mas geralmente ela vai apresentar:
Essas são algumas das características do autismo, sendo possível a manifestação de outras. Além disso, a intensidade como cada característica se apresentará será diferente em cada pessoa no espectro, ou seja, cada uma vai desenvolver características particulares.
Ainda não se sabe o que de fato provoca o autismo, mas as principais causas apontadas são:
Quando o assunto são as causas do autismo, a herança genética ainda é considerada uma das mais importantes, porém, os fatores ambientais, como exposição a substâncias tóxicas ou complicações durante a gravidez, por exemplo, também podem possibilitar o seu surgimento.
A identificação do autismo é clínica, feita por equipe multidisciplinar, ou seja, por profissionais de diversas áreas que devem fazer exames físicos, neurológicos e outras avaliações, como funcionais e de comportamento.
O diagnóstico costuma ser feito ainda na infância, mas ele pode acontecer tardiamente, até mesmo na fase adulta, principalmente em casos de autismo de grau leve, pois é confundido com outros comportamentos, como timidez ou desatenção, por exemplo.
Mas o diagnóstico precoce é extremamente importante, pois, apesar de não ter cura, descobri-lo cedo permite iniciar tratamento apropriado e conforme as particularidades de cada indivíduo, amenizando os sintomas e auxiliando no desenvolvimento, autonomia e qualidade de vida.
Por isso, a atenção dos pais e familiares ao comportamento da criança é extremamente importante para um diagnóstico e tratamento. Ao notar qualquer diferença no comportamento da criança, procure ajuda especializada.
O tratamento para o autismo também ocorre por meio de acompanhamento multidisciplinar, envolvendo diversas terapias que incluem médicos, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, entre outros. O que vai fazer parte do tratamento e sua intensidade depende das características e necessidades de cada pessoa.
Apesar de não haver uma medicação específica para o autismo, alguns medicamentos podem ser utilizados no tratamento para amenizar sintomas mais severos.
É importante ressaltar que o autismo não tem cura, mas o tratamento adequado ajuda a minimizar os sintomas, melhorando a qualidade de vida do portador.
A falta de informação, de conhecimento e o preconceito ainda são grandes empecilhos que dificultam a inclusão do autista na sociedade.
Num primeiro momento, a inclusão ocorre dentro do próprio círculo familiar. O conhecimento, o entendimento e o apoio da família são fundamentais. É ela que dará o suporte, preparando a pessoa autista, principalmente a criança, para que ela saia dos limites do âmbito familiar e faça parte do ambiente social.
A inclusão inicial também ocorre na escola. É importante haver o trabalho conjunto entre pais e a instituição de ensino, garantindo a igualdade, a socialização, o desenvolvimento e uma educação inclusiva. Já na fase adulta, o ambiente de trabalho é extremamente importante para assegurar a inclusão.
Aliás, você sabia que as pessoas no espectro autista podem possuir habilidades acima da média, como facilidade para aprender sobre determinados temas ou grande capacidade de memória, por exemplo?
Conhecer o que é o autismo, bem como as características, as possibilidades e os limites de cada autista, evita o preconceito e possibilita a inclusão. Informe-se sobre o tema!
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